Foto: Google
Este ano, o Ministério da Justiça vai contar com um valioso instrumento para a efetivação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O projeto “Prevenção da Violência Entre Adolescentes e Jovens no Brasil: Estratégias de Atuação” vai identificar os fatores que levam essa parcela da população à violência letal – seja como vítima ou como agressora – e propor medidas de prevenção. Até o final de 2009, a pesquisa vai apresentar os primeiros resultados.
O estudo será desenvolvido em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No contexto atual, em que há escassez de pesquisas nesta área, o projeto vai mostrar onde estão as falhas e apontar soluções. “Procuramos identificar em que momento o Estado parou de assistir o jovem e não foi eficiente para impedir o ingresso desse jovem na trajetória da criminalidade”, explica Reinaldo Chaves Gomes, Coordenador de Políticas de Juventude / Pronasci-MJ.
Participarão do projeto adolescentes e jovens de 14 estados atendidos pelo Pronasci (AC, AL, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PA, PE, PB, RJ, RS e SP). Cerca de 100 localidades em 33 municípios fornecerão conteúdo para a investigação. A pesquisa vai analisar pessoas com os seguintes perfis: idade entre 18 e 24 anos, presos ou reclusos; e de 12 a 21 anos – que cumprem medidas sócio-educativas de internação.
O estudo será realizado em três fases, desenvolvidas em paralelo: a pesquisa quanti-qualitativa, com a aplicação de entrevistas e a análise de grupos focais; a sistematização nacional de práticas de prevenção adotadas nas três esferas governamentais (municipal, estadual e federal), bem como em ONGs, igrejas, associações e outras entidades; e a capacitação de gestores para a prevenção, por meio de oficinas. Estão em andamento o planejamento e a sistematização da pesquisa.
O estudo será desenvolvido em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No contexto atual, em que há escassez de pesquisas nesta área, o projeto vai mostrar onde estão as falhas e apontar soluções. “Procuramos identificar em que momento o Estado parou de assistir o jovem e não foi eficiente para impedir o ingresso desse jovem na trajetória da criminalidade”, explica Reinaldo Chaves Gomes, Coordenador de Políticas de Juventude / Pronasci-MJ.
Participarão do projeto adolescentes e jovens de 14 estados atendidos pelo Pronasci (AC, AL, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PA, PE, PB, RJ, RS e SP). Cerca de 100 localidades em 33 municípios fornecerão conteúdo para a investigação. A pesquisa vai analisar pessoas com os seguintes perfis: idade entre 18 e 24 anos, presos ou reclusos; e de 12 a 21 anos – que cumprem medidas sócio-educativas de internação.
O estudo será realizado em três fases, desenvolvidas em paralelo: a pesquisa quanti-qualitativa, com a aplicação de entrevistas e a análise de grupos focais; a sistematização nacional de práticas de prevenção adotadas nas três esferas governamentais (municipal, estadual e federal), bem como em ONGs, igrejas, associações e outras entidades; e a capacitação de gestores para a prevenção, por meio de oficinas. Estão em andamento o planejamento e a sistematização da pesquisa.
Violência que gera violência –
No Brasil, os jovens são alvos e também agentes dos atos de violência. Apesar de representarem 35% da população total do País, a faixa entre 18 e 29 anos de idade forma cerca de 54% da população carcerária. Como perfil, as vítimas da violência no país são, em sua maioria, do sexo masculino, residentes na periferia dos grandes centros urbanos, afro-descendentes. Também possuem baixo grau de escolaridade. // Fonte: Ministério da Justiça
Um comentário:
Este tema apesar de difícil, é muito "bonito", porque levanta a discussão da pessoa humana, em uma fase de suas vidas, onde já se têm provado por estudos científicos, que é de transição, ou seja; quem sou eu. Como o artigo mesmo fala, a pesquisa ainda está em andamento. Mas entendo que nenhuma pesquisa vai resolver este lado difícil da sociedade, se ela não for também direcionada ao núcleo da questão, a família. Assistimos nos telejornais sobre jovens de classe média à alta, envolvidos em problemas sociais, e os jovens de classe social baixa em noticiários policiais. A mudança já deveria começar por este ponto; a discriminação social. Se os fatos ocorridos estão na mesma linha de conduta, e são execultados por jovens de duas classes distintas da sociedade, então o problema não é a rua. Há de se analisar o lado psicologico, para se ter um ponto de partida. Em que momento foi disvirtuado o comportamento destas pesoas, o que levou a estas atitudes. Se adentrar-mos na esfera familiar, em qual coluna, estas pessoas não encontraram estrutura. Ou terá sido em ambas. Outro fato que observo é que são muitos os projetos que resgatam crianças, adolescentes e jovens em situação de risco, e são iniciados trabalhos de recuperação, observo também que os trabalhos que têm maior resultado são os que mantêm estas pessoas o maior tempo possível nestas entidades, ou associações. Concluo então, que não é a rua que direciona para um mundo de criminalidade, é a falta de uma estrutura familiar; que cobre, que seja "severa" quanto a disciplinar estas pessoas, no momento em que começam a entender que a vida tem regras. Pois nestes trabalhos de recuperação, que vai desde a busca de uma atividade que disperte curiosidade nestas pessoas, o primeiro passo é impor condições de permanência, e verifíca-se que todos se mostram favoráveis, para que possam continuar usufruindo destes direitos. Vejo que se inicia uma verdadeira mudança. E quando estas pessoas iniciam suas próprias famílias, elas ja levam esta estrutura para sua nova casa.
Então vejamos; esta pessoa na sua infância, tinha: casa, irmãos e "pais", mas foram resgatadas das ruas. Com um tratamento adequado como cidadãos que são, direcionam seus filhos para um caminho igual ou melhor do que aprenderam. É difícil se modificar colunas "tortas" de familias, mas não é impossível, para que outros jovens que atualmente têm uma casa, venham a ter um "lar".
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