Foto: Portal do STF
A médica pediatra Cinthia Specian falou durante a audiência pública sobre como ocorre a anencefalia. Deu explicações técnicas em relação a esse processo e trouxe dados, segundo ela, que até o momento não foram levantados.
Explicou que a anencefalia é um dos defeitos do fechamento do tubo neural e que o tubo neural é uma forma inicial do desenvolvimento do embrião humano, que está totalmente formado a partir do 28º dia após a concepção.
Para ilustrar, a médica mostrou fotos de um embrião com 26 dias e disse que só depois da 14ª semana é possível ter certeza da identificação do quadro chamado anencefalia.
Apresentou estudo feito nos Estados Unidos com doze bebês nascidos vivos com diagnóstico de anencefalia e que persistiam com sinais clínicos de atividade cerebral por um período maior do que sete dias. Esses sinais seriam movimento dos olhos, resposta a reflexos, audição e respiração espontânea. Acrescentou que eles não foram mantidos sob intervenção na UTI, mas se mantiveram espontaneamente.
Segundo Cinthia, esses, “na verdade, são os testes clínicos exigidos para que se possa realizar e aplicar um protocolo para diagnóstico de morte encefálica”.
Ao final, disse que o protocolo para diagnóstico de morte encefálica indicado pelo Conselho Federal de Medicina só pode ser aplicado a um paciente que tenha mais de sete dias de vida extra-uterina. “Isso porque precisamos ter condições técnicas de fazer a avaliação de todos aqueles testes que foram apresentados aqui”, disse.
Para ela, “aplicar o protocolo de morte encefálica no feto é uma coisa que não é possível”. // Fonte: STF
Explicou que a anencefalia é um dos defeitos do fechamento do tubo neural e que o tubo neural é uma forma inicial do desenvolvimento do embrião humano, que está totalmente formado a partir do 28º dia após a concepção.
Para ilustrar, a médica mostrou fotos de um embrião com 26 dias e disse que só depois da 14ª semana é possível ter certeza da identificação do quadro chamado anencefalia.
Apresentou estudo feito nos Estados Unidos com doze bebês nascidos vivos com diagnóstico de anencefalia e que persistiam com sinais clínicos de atividade cerebral por um período maior do que sete dias. Esses sinais seriam movimento dos olhos, resposta a reflexos, audição e respiração espontânea. Acrescentou que eles não foram mantidos sob intervenção na UTI, mas se mantiveram espontaneamente.
Segundo Cinthia, esses, “na verdade, são os testes clínicos exigidos para que se possa realizar e aplicar um protocolo para diagnóstico de morte encefálica”.
Ao final, disse que o protocolo para diagnóstico de morte encefálica indicado pelo Conselho Federal de Medicina só pode ser aplicado a um paciente que tenha mais de sete dias de vida extra-uterina. “Isso porque precisamos ter condições técnicas de fazer a avaliação de todos aqueles testes que foram apresentados aqui”, disse.
Para ela, “aplicar o protocolo de morte encefálica no feto é uma coisa que não é possível”. // Fonte: STF
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