O pai e a madrasta suspeitos de esquartejar dois irmãos de 12 e 13 anos em Ribeirão Pires, no ABC, foram transferidos para centros de detenção provisória em Tremembé, no interior de São Paulo, na madrugada de sábado (13).
O inquérito sobre o caso depende da conclusão dos laudos da perícia e do Instituto Médico-Legal (IML) para ser finalizado. Segundo o delegado seccional de Santo André Luiz Carlos dos Santos, não estão previstos novos depoimentos nesta semana. O delegado afirma que no fim de semana não foram realizadas novas investigações e que a polícia já está perto de encerrar o inquérito. “Agora dependemos da confecção dos laudos para fazer o fechamento", disse.
O inquérito sobre o caso depende da conclusão dos laudos da perícia e do Instituto Médico-Legal (IML) para ser finalizado. Segundo o delegado seccional de Santo André Luiz Carlos dos Santos, não estão previstos novos depoimentos nesta semana. O delegado afirma que no fim de semana não foram realizadas novas investigações e que a polícia já está perto de encerrar o inquérito. “Agora dependemos da confecção dos laudos para fazer o fechamento", disse.
Os trabalhos técnicos devem apontar, entre outros itens, a causa da morte das crianças. Por enquanto, a única certeza é que, depois de mortas, elas foram queimadas e, em seguida, esquartejadas. Segundo a polícia, os exames serão importantes para definir a participação dos investigados no crime. Após realizar na sexta-feira (12) a reconstituição da morte, a polícia acredita que a versão do pai dos garotos é mais lógica do que o relato apresentado pela madrasta.
Versão lógica
O pai disse, segundo a polícia, que matou o filho mais novo estrangulado na sala da casa e que, simultaneamente, a madrasta assassinou o mais velho com uma facada no quarto. A mulher relatou, de acordo com a polícia, que seu marido matou os dois garotos por sufocamento na sala, e que ela ajudou a esquartejá-los. Por enquanto, a polícia diz que não será preciso encenar a versão dela.
Segundo o delegado Adilson de Lima, do departamento de homicídios da Seccional de Santo André - responsável pela área de Ribeirão Pires - a versão do pai é mais coerente por vários indícios. Um deles é o fato de a perícia ter identificado manchas de sangue no quarto, indicando que algo aconteceu neste cômodo, o que contraria a versão da madrasta. Lima diz que pode haver acareação entre os dois suspeitos para se tentar chegar a uma versão final. O delegado afirmou ainda que o crime pode ter sido premeditado, pois os primeiros dados indicam que os assassinatos foram simultâneos. "Se ela não tivesse participado do crime, vendo o marido cometendo aquilo ela teria tomado alguma providência, teria chamado a polícia, feito alguma coisa", afirmou Lima. A reconstituição do crime começou por volta das 9h10 desta sexta-feira (12) e só acabou às 14h20. Como a madrasta se recusou a colaborar com a reconstituição, a polícia decidiu não fazer reprodução simulada do crime segundo a versão dela. "A versão do pai é coerente e dá bastante subsídio para o inquérito policial", diz o delegado. // Fonte: G1.
Versão lógica
O pai disse, segundo a polícia, que matou o filho mais novo estrangulado na sala da casa e que, simultaneamente, a madrasta assassinou o mais velho com uma facada no quarto. A mulher relatou, de acordo com a polícia, que seu marido matou os dois garotos por sufocamento na sala, e que ela ajudou a esquartejá-los. Por enquanto, a polícia diz que não será preciso encenar a versão dela.
Segundo o delegado Adilson de Lima, do departamento de homicídios da Seccional de Santo André - responsável pela área de Ribeirão Pires - a versão do pai é mais coerente por vários indícios. Um deles é o fato de a perícia ter identificado manchas de sangue no quarto, indicando que algo aconteceu neste cômodo, o que contraria a versão da madrasta. Lima diz que pode haver acareação entre os dois suspeitos para se tentar chegar a uma versão final. O delegado afirmou ainda que o crime pode ter sido premeditado, pois os primeiros dados indicam que os assassinatos foram simultâneos. "Se ela não tivesse participado do crime, vendo o marido cometendo aquilo ela teria tomado alguma providência, teria chamado a polícia, feito alguma coisa", afirmou Lima. A reconstituição do crime começou por volta das 9h10 desta sexta-feira (12) e só acabou às 14h20. Como a madrasta se recusou a colaborar com a reconstituição, a polícia decidiu não fazer reprodução simulada do crime segundo a versão dela. "A versão do pai é coerente e dá bastante subsídio para o inquérito policial", diz o delegado. // Fonte: G1.
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