domingo, 10 de agosto de 2008

MINISTROS DO STF USARÃO CARROS BLINDADOS EM VIAGENS


BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu alugar carros blindados para transportar seu presidente, Gilmar Mendes, e outros ministros durante viagens a cidades consideradas perigosas. A providência foi tomada depois que Mendes e a ministra Ellen Gracie foram assaltados durante um arrastão que ocorreu na Avenida Perimetral, na zona portuária do Rio de Janeiro, no final de 2006. Na ocasião, os ladrões levaram o carro oficial que transportava os ministros e no qual estavam documentos e malas de Mendes e Ellen Gracie.Agora, quando vai ao Rio e a outras grandes cidades grandes, como São Paulo, Gilmar Mendes anda apenas de carro blindado. No sistema do STF, há registros de locações de automóveis blindados de luxo por valores que variam de R$ 775 a R$ 1.550. Até em Brasília, que é uma cidade mais tranqüila, a segurança foi reforçada. Gilmar Mendes foi vítima recentemente de uma tentativa de assalto enquanto caminhava na orla de Fortaleza. Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, o tribunal vai fazer reuniões para definir se serão necessárias medidas adicionais para garantir a segurança da correspondência. Além do cuidado com os carros e com a segurança de Mendes e dos outros ministros, o Supremo renovou recentemente o seu estoque de armas. O tribunal comprou pistolas, coldres e balas. O arsenal existente até então era de 1988 e era considerado muito antigo.
Carta suspeita
Ontem o STF recebeu uma carta com pó suspeito e ameaças a Mendes. Hoje um laudo preliminar do Instituto Nacional de Criminalística revelou que o pó era lactose - açúcar e leite. A informação consta de nota oficial divulgada hoje pela Polícia Federal (PF). A carta anônima endereçada ao presidente do Supremo foi aberta e o pó, até então suspeito, foi sugado pelo sistema de refrigeração do prédio, o que causou pânico entre os funcionários. Cerca de 45 minutos antes da abertura do envelope, o STF recebeu um telefonema anônimo informando que uma bomba iria estourar no prédio anexo. Fonte: Agencia Estado.

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